A história
Residentes no bairro da Piedade, Agatha Cristina e sua mãe viviam em condições habitacionais precárias em relação à ventilação, insalubridade e visível falta de dignidade. Para Agatha, a questão da falta de acessibilidade era um fator que prejudicava o seu deslocamento e a possibilidade de explorar o espaço físico da sua residência.
Um dos principais aspectos que chamava à atenção era a dificuldade em tomar banho. Uma vez que Agatha não tinha condições de se locomover em sua residência, o momento do banho acontecia em seu próprio quarto, fazendo uso de uma banheira PET.
Outro aspecto que chamou atenção da equipe foi a falta de interação da Agatha com outras pessoas. Agatha tem 18 anos e deficiência múltipla, ocasionando necessidade de apoio ao se comunicar, alimentar-se e higienização.
Entendendo o contexto apresentado e o papel do Programa Moradia e Acesso em ampliar as possibilidades da Agatha e, sua mãe, dona Rosângela, o projeto arquitetônico contemplou acessibilidade na reestruturação de todos os cômodos e na entrada da residência, bem como melhoria na ventilação e iluminação.
Além da ampliação das portas para permitir acesso à cozinha, ao banheiro, Agatha recebeu uma maca adaptada às suas necessidades e arranjada funcionalmente à sua mãe, sua cuidadora. Dessa forma, seus banhos passaram a acontecer no banheiro.
A mudança no cenário habitacional pode ser observada nas fotos a seguir.