Brian era uma criança de sete anos de idade, com deficiência múltipla. Fazia uso de cadeira de rodas, medicação controlada e necessitava de auxílio permanente para os cuidados da vida diária. As limitações apresentadas tornam-se significativas no sentido de atender as suas necessidades básicas, pois tem dificuldades em se comunicar com as demais pessoas.

Residia, na comunidade dos Teixeiras em Jacarepaguá, com a avó materna e um dos quatro irmãos. Com renda familiar proveniente do benefício de prestação continuada, ficava difícil custear todos os insumos do qual necessitava.

Durante as visitas domiciliares, foram identificadas situações de insalubridade, ausência de acessibilidade, e nenhuma ventilação. A avó materna informou que uma das suas principais dificuldades era realizar uma boa higiene no Brian já que a residência carecia de um banheiro apropriado.

A identificação das demandas em relação à residência continha tanto, necessidades arquitetônicas relacionadas à acessibilidade quanto questões de dignidade na residência, como por exemplo o banheiro. A possibilidade de intervir no espaço físico preenchendo a lacuna pela falta de mobiliário adequado, também seria importante para melhorar o convívio familiar.

O projeto previu reparos nas redes elétrica, hidráulica e acabamento do espaço como pinturas e decoração.

Brian fora matriculado na rede de ensino pública, através do encaminhamento e articulação local.